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Crónicas do Chão Salgado

resistir e criar, por mais que nos salguem o chão dos dias | crónicas, memoirs, & leituras

Crónicas do Chão Salgado

resistir e criar, por mais que nos salguem o chão dos dias | crónicas, memoirs, & leituras

do espírito do Natal

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Pertenço à turba dos que ouvem e cantarolam músicas de Natal, gostam de ver as iluminações e ficam de olhos escancarados com as fachadas decoradas.
 
Sendo agnóstica, o Natal não tem para mim qualquer significado religioso. O Natal, no meu coração, é ternura. é uma altura em que recordo com uma imensa saudade os avós, os pais, a minha infância e os filhos pequenos.
 
E faço a minha parte na continuação dos rituais de Natal da minha casa de menina, por me lembrarem o conforto do amor incondicional e, naquela altura, eterno.
Canto ao menino as quadras do Alentejo, faço cacau quente a seguir à ceia, tenho sempre azevias de grão.
 
Faço a minha parte para que um dia, quando os meus filhos se virem na minha idade, recordem com a mesma ternura e conforto esta noite votada à celebração do amor que nos une.
 
Porque o papel de uma mãe - e quem sabe, um dia, avó - é também o de criar memórias.
 
 
 
 

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