enfim, só...
A hora em que o real acalma, tudo pára e ficamos no limbo entre o que é-ou-não-é, duvidando se as horas estão mesmo a passar.
Um tempo que não nos exige que participemos, de que podemos ser apenas observadores...
Um tempo que é nosso, só nós estamos nele.
Nestes tempos, a solidão é difícil de conseguir... e a noite traz a possibilidade de a chamar.
Também é necessária, a solidão. O tempo de mergulhar dentro de nós, enfrentar demónios e o melhor dos pensamentos.
Observar a nossa humanidade. Esquecer ideais de perfeição ou a cartilha judaico-cristã da culpa. Ser.