laranja
Laranja, para o desafio da caixa dos lápis de cor
Um mundo redondo a explodir de Verão.
Os dias descascados com as mãos,
revelando-se devagar, em cada gesto onde se coloca todo o ser, atento e entregue.
Um tempo de viver os dias gomo a gomo
Ali, encerrados na pele quase transparente, e ficar-lhe a adivinhar o doce ou amargo.
O apetecer trincar cada hora e sentir o sumo do riso correr pelos canto da boca.
O lançar as sementes à terra.
E uma semente já é, por si, uma metáfora tão poderosa que não é preciso dizer mais nada.
É só preciso comer a laranja.
Não esquecer de comer a laranja...