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Crónicas do Chão Salgado

resistir e criar, por mais que nos salguem o chão dos dias | crónicas, memoirs, & leituras

Crónicas do Chão Salgado

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Lisboa, hoje...

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As saudades da luz de Lisboa!
A alegria de pisar a calçada e a tristeza das portas fechadas, das ruas-fantasma...
 
E outra tristeza. A dos pedintes que agora andam pela cidade, de olhar desesperado, envergonhado da pobreza recente. O desempregado da construção civil, da hotelaria, pedindo umas moedas para comer.
Pessoas que há um ano, num domingo destes, se cruzariam comigo passeando os filhos, param-me na rua porque têm contas, porque estão vivos.
São evitados pelos que desconfinam alegremente, como se viessem de uma temporada nas termas. Olhados como se tivessem obrigação de esconder a sua vida em estilhaços, para sossegar os que penduram arco-íris nas janela. Não está bem, não vai ficar bem. 
 
Lisboa... o que será de ti e dos que se acolhem nos teus vãos...
 
 
 

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